Foi poeta do
Brasil
da segunda
geração
carioca e não
mineiro
conto por
obrigação
filho dum comerciante
português hilariante
divulgo de coração.
Nasceu em Capivary
grande Fazenda da Prata
porém em Nova Friburgo
estudou não é cascata
numa região serrana
veja que coisa bacana!
mas não foi um diplomata.
Dos onze aos treze
anos
certamente recebeu
um pouco de instrução
portanto ele
aprendeu
no Rio, no
Instituto
com desejo, com intuito ,
mas pouco permaneceu.
Casimiro de
Abreu
deixou então de estudar
por influência do
pai
não estou para julgar
no comércio trabalhou,
mas outro rumo tomou
bem longe do seu lugar.
Embarcou pra
Portugal
aos catorze de idade
no meio intelectual
fez bastante amizade
conheceu gente
famosa
só gente
maravilhosa
com muita tranqüilidade.
Um trabalho literário
em Portugal escreveu
destacou-se de verdade
o poeta mereceu
tinha muita inspiração
e também dedicação
por isso assim aprendeu.
Com saudade da
família
sentimento
nativista
escreveu “Ave
Maria”
era um jovem otimista
sentia dor no seu peito
confesso aqui com respeito
jamais foi um pessimista.
Drama “Camões e Jau”
aos quinze anos de
idade
em Lisboa estreou
com muita dignidade
pra ele naquele dia
foi festa muita alegria
com bastante ansiedade.
Em Portugal, estudou
com enorme sensação
e sua vida acadêmica
suplantou com muita ação
aos dezoito de idade
sentiu a felicidade
sem fazer comparação.
Lá mesmo em Portugal
foi dramaturgo e poeta
sempre tinha os seus
planos
porque tinha uma
meta
o seu livro
publicou
então assim
conquistou
sua vida foi correta.
Escreveu “Meus Oito Anos”
infância relembrou
quis voltar pra sua terra
o sonho não acabou
retornou para o Brasil
de verde e azul anil
que ele sempre
amou.
Apresentação
Meus Oito Anos
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Como são belos os dias
Do despontar da existência!
— Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é — lago sereno,
O céu — um manto azulado,
O mundo — um sonho dourado,
A vida — um hino d'amor!
Que aurora, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,
A terra de aromas cheia
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!
Do despontar da existência!
— Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é — lago sereno,
O céu — um manto azulado,
O mundo — um sonho dourado,
A vida — um hino d'amor!
Que aurora, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,
A terra de aromas cheia
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!
(Trecho de sua poesia)
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