Autor: Liberato Vieira da Silva
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No último fim de semana
Do triângulo Crajubar
Seguiu uma caravana
Para ir se encontrar
Com poetas de Assaré
Ver quanto bonito é
A poesia popular.
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Primeiro ALA e EPA
Primeiro de maio também
Primeira viagem feita
Mais longa por mim também
Lá foi plantada a semente
Deixando todos contente
Pra colher frutos do bem.
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Foi a viagem mais distante
Que na minha vida fiz
E posso dizer bastante
Eu me senti bem feliz
E digo bem confiante
Cada momento e instante
Vivendo a vida que quis.
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Neste encontro coisas boas
Deu pra ouvir e contar
No açude das Canoas
Vi um barco navegar
Presente muitas pessoas
Poetas dizendo lôas
Para todos escutar
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Encontro de entidades
Juntas naquele momento
De lá e de outras cidades
Pra realizar o evento
Com tanta gente presente
Junta em um só ambiente
Foi bonito o movimento.
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E pra meu maior prazer
Com amor e muita fé
Foi chegar a conhecer
Geraldo Gonçalves que é
Filho do melhor poeta
Conhecer também a neta
De Patativa do Assaré.
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Também estava presente
Ali a sua bisneta
O povo alegre e contente
Com os promotores da festa
O cabo Neuto e Toinha
Que das cidade vizinha
Convidou vários poeta.
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Pegados no violão
Mané do Cego e Vilmar
Chico Paes no pé de bode
No triângulo Aldemar
Miguel Teles no pandeiro
Miceno e Luciano Carneiro
Cantando de improvisar.
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Ao som do pé-de-bode
Vi e agora vou contar
Chico Paes emocionava
Vi todo mundo gostar
Tocando choro e pagode
Véi que nem o biabo pode
A ele desafiar.
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Os meus agradecimentos
Neste verso derradeiro
A estes grupos que pertecem
Ao Crato e ao Juazeiro
Aos poetas barbalhenses
A todos assareenses
Amigos e companheiros.
Sítio Santana, 02 de maio de 2011
Barbalha/CE
(Poesia do I ALA e do I EPA)
Poesia
Passeio Danado de Bom
Autora: Ângela Vieira
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Saí de casa cedim
E não tomei nem café
Imaginando assim
Como seria Assaré
A terra de Patativa
Cuja poesia está viva
Era homem de coragem
E tinha um grande dom
E o começo da viagem
Tava danado de bom.
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O ônibus saiu assim
De Barbalha pra Juazeiro
Parando pelo camim
Pegando os companheiros
Uns estavam a conversar
Quase o caminho inteiro
Mana e Antélvia a cantar
Alto e também no tom
Era gostoso escutar
Tava danado de bom.
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O lugar não era perto
A estrada tava ruim
Era o caminho certo
Não chegava ligerim
Aproveitava pra ler
O caminho conhecer
Observava a paisagem
Conversas em todo tom
E o papo na viagem
Tava danado de bom.
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Chegando lá na morada
Do cabo Neuto e Toinha
Muita gente animada
De um lado e do outro vinha
Com objetivo certo
Eita que gente bacana!
Das águas do açude perto
A gente escutava o som
E em baixo da cajarana
Tava danado de bom.
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E o mestre Chico Paes
Tocava no pé-de-bode
Antélvia aproveitando
Arrasta o pé e se sacode
Era animação demais
De deixar sem comentário
E Fracy tudo filmando
Do mais baixo ao alto som
E o almoço literário
Tava danado de bom.
Sítio Santana, 02 de maio de 2011
Barbalha/Ce
(Poesia do I ALA e do I EPA)